sábado, 16 de junho de 2018

Quem não tem coragem de não ser “normal”, acaba enlouquecendo de vez. A loucura começa quando vivemos sob o comando do ego mental, e o que isso significa: é quando você vive para atender expectativas alheias que são aquelas  ditadas pelo senso comum, com alta cotação no “mercado da felicidade” mas que são concebidas a partir dos interesses do “mercado de bens de consumo”, não só bens materiais mas como conceitos que se quer vender, tipo:  “só é feliz quem viajou para Paris”, ou “quem tem uma casa com piscina”, “quem casou nos moldes tradicionais”, “a mulher só se realiza se tiver filhos”, e aí vai ...Mas na verdade, você já enlouqueceu quando vive em dissonância com a sua essência, e o que é a sua essência? A bússola que serve de  orientação para te levar a descobrir a sua essência é o seu coração ou o seu sentir. Esse sentir está no seu corpo, na sua alma, o que te traz paz, alegria e entusiasmo. Claro que primeiro precisamos reaprender a nos sentir, e fazermos essa leitura corporal de sensações e sentimentos, pois somos “analfabetos sentimentais”.

Essa auto percepção é reprimida ao longo da nossa educação cartesiana “politicamente correta” a qual somos submetidos desde a mais tenra idade. Assim, vai ficando cada vez de mais difícil  acesso a nossa essência, que costumo chamar também do “o supra sumo da nossa alma”.
Na cultura  brasileira, as pessoas têm verdadeiro  pânico de se confrontar com a verdade, seja ela a mais banal e corriqueira possível.A gente não pode nem falar do que gosta ou não gosta sem que isso seja um afronta ao nosso interlocutor, a menos que concordemos com ele. Tomemos um exemplo singelo: se você recusa um algum alimento que te oferecem:  “nossa que pessoa sem educação, ou metida”,  tudo é muito levado para o lado pessoal. Mas, “tome tento”,  como diria minha avó, quando você vive na ansiedade, sem estar presente em lugar algum mesmo estando lá, porque ou está remoendo o que já passou ou está “preocupando-se com algo futuro, e pior, fazendo mil e umas conjecturas mentais de “coisas” que poderão ocorrem ou não, quando você vive sob o comando mental do mantra  “tenho que ...” e o que vão pensar de mim?” você está fadado a camisa de força da infelicidade e da somatização diária. E isso é encarado como normal. Mas quem ousa sair dessa formatação é a louca da história.Por isso quando alguém disser que você está “louca”, comemore,  pois provavelmente você está se libertando da prisão da mente de ilusão (matrix ou maya que são outros nomes dados a essa senhora  FDP).

Por Adriana Pinho Gomes

domingo, 10 de junho de 2018



Você já se imaginou sendo feliz o tempo todo e tendo apenas pensamentos que lhe cause alegria e contentamento.
Você já imaginou que na verdade não deveríamos nem mesmo pensar, mas apenas sentir e agir a partir dos sentimentos de generosidade e benevolência. 
Você já imaginou se você descobrisse que não precisa de nada do que te fizeram acreditar que precisa para ser feliz e contente.
Você já descobriu que pode escolher como sentir, em qualquer situação e circunstância, e que nada tem o poder de apagar sua luz se você não permitir.Você já descobriu que tudo que vem da mente de desejos é uma ilusão e que apenas os sentimentos oriundos da nossa centelha divina são verdadeiros. 
Você já descobriu que pelo simples fato de estar vivo e saudável já é o suficiente para você ser feliz.
Você já percebeu que a matrix (mundo mental ilusório) te distrai o tempo todo, impedindo-o de entrar em contato com sua centelha divina.
Você já descobriu que a matrix quer que você seja cada vez mais alienado e infeliz e que te condenou a viver no pendulo desespero/dor/insatisfação alternado por prazer/delíro/escapismo.
Ou você tá desejando algo ou está procurando um jeito de esquecer ou de fugir de si mesmo.
Você sabia que você mesmo pode ser seu médico e que se não tivesse reprimido e podado sua capacidade de auto-percepção saberia o que seu corpo quer, sente e precisa, consequentemente, viveria em consonância com fluxo da vida que pulsa em seu organismo, sincronizado com as leis divinas.
Já imaginou se você descobrisse que você pode ser co-criador de sua realidade?
(Adriana Pinho Gomes)